Google

10.30.2006

 

Anime-se


Em breve vou postar aqui todas as músicas que o Paulo está usando como trilha. Primeiro por respeito e como agradecimento a quem as criou e executou.

Depois para que você saia no Jornal Nacional por ter cometido o horrendo crime de ter baixado músicas pela internet.

Aproveito o espaço pra divulgar trabalhos muito legais que estão aí de graça, podendo ser acessados por qualquer um. Entre no Sedentário e Hiperativo e confira uma antológica série de animação. Confira mesmo porque é sensacional.


10.29.2006

 

Produçãããããão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Onde há a gravação ou filmagem de uma cena, há esse grito.

Produtor é o cara que resolve tudo e, mesmo assim, se algo der errado, a culpa vai ser dele.

No primeiro plano da foto estão Felipe, Gil e Paulo. Logo atrás está o Marcus França, produtor de inúmeros curtas, longas, programas de TV, filmes publicitários, ensaios fotográficos, eventos e campanhas políticas.

Mesmo com um currículo de incontáveis realizações, o Marquinho foi mais um que participou na camaradagem. Dedicou seu sábado e parte do domingo às gravações. Ao seu lado estava sempre sua linda filha Tainara, xodó de todos nós.

10.25.2006

 

A Casa Caiu na TV



Temos tido uma receptividade muito legal da imprensa. Segue matéria sobre blogs que incluiu A Casa Caiu veiculada pela TV Jangadeiro (SBT/CE).

10.24.2006

 

Faça


Como já disse outras vezes, o conceito "blogovela" é uma brincadeira gerada de uma idéia que, para ser colocada em prática, teve que se adaptar às circunstâncias.


Em todos os níveis há idéias brotando. Realize-as.

O filme O Cafuné é uma tremenda referência. Você pode baixá-lo de graça para assistir ou, numa versão maior, editar.

Por mais que você esteja sem tempo, guarde daqui a pouco 10 minutos para ler um texto excelente sobre as possibilidades de negócios gerados por um modelo de cultura democrático.


 

Chapa

Quem já participou de campanha política sabe que não é mole. Gravamos as cenas de "A Casa Caiu" no sábado antes do dia da votação do primeiro turno. Fernando Chapa teve uma semana dura de reta de final de campanha e seu domingão seria punk, gravando todos os passos do candidato e o movimento dos eleitores nas ruas. Tudo sob o sol inclemente de Fortaleza.

Mesmo assim nem pestanejou. Comprou a idéia e gravou com a gente o sábado inteiro, de manhã até tarde da noite. Fez fotografia e imagem, se entregando em cada enquadramento, cada sequência.

O resultado do seu trabalho fez com que a gente já pense em criar uma versão só em vídeo, pra distribuir em DVD e colocar à disposição numa resolução maior em tdos os sites de troca de arquivos. Tudo grátis.

10.22.2006

 

Sniper



Minha idéia inicial era gravar com qualquer câmera digital. O Paulo, com um grau de exigência muito maior por ser um profissional de fato da imagem, exigiu que usássemos uma câmera de qualidade. Por isso tivemos apenas um dia de gravação, graças a um empréstimo meio permuta com uma produtora.

Esse era apenas um dos problemas.

Tudo bem que um sequestro de certa forma facilite a produção, mesmo assim há alguns itens indispensáveis. Por exemplo: a arma do bandido. Eu nunca toquei numa arma, não conheço e não confio.

Por muita sorte, na noite que decidimos que iríamos gravar conheci no treino de Polo Aquático o Bruno, um cara gente finíssima que salta de para-quedas e dá aula de tiro. Perfeito. Ele teria que ministrar um curso no dia da gravação, mesmo assim se dispôs a atender no que fosse necessário, afirmando ter condição de conseguir algumas armas. Infelizmente a gente saiu do treino em horários diferentes, não peguei o celular dele e no dia da gravação não consegui contato (veja nesse vídeo que não poderíamos ter consultor melhor. Pra ver muitos vídeos de vôos e tiros, veja o perfil do orkut do amigo Bruno).

Sem o Brunão, tive que recorrer a outro amigo do Polo Aquático. Com seu eterno sorriso o Alexandre emprestou numa boa sua 32 enferrujada que, segundo ele, já serviu pra colocar pra correr uns ladrões que invadiram a sua casa.

10.20.2006

 

São Valentim

Alexandra Thomaz (Xandinha) entrou pra fazer figurino e ganhou um papel. A sócia dela na São Valentim é a Lia Damasceno, na foto dando um grau no Gil.

O legal da inciativa é isso. As meninas da São Valentim trabalham mais diretamente com produção de moda, mas encaram numa boa direção de arte e outros desafios que envolvam agitação cultural.

O negócio delas é resolver. Um exemplo simples: quando saímos da minha casa (primeira locação) para o local do cativeiro, já encontramos uma cena pronta. E isso porque elas tinham se comprometido a fazer apenas figurino...

10.17.2006

 

Paz, Justiça e Liberdade

Como gravamos tudo em apenas um dia, claro que temos uma quantidade limitada de imagens. Procuramos no trailer então dosar essas imagens e apelamos para os depoimentos. Na blogovela há vários personagens que aparecem apenas em depoimentos. Foi mais um recurso para lutar contra a falta de tempo e grana, povoando a história com mais elementos dramáticos.

Egocêntricos como somos (todo mané pensa que é Tarantino), ficamos o Paulo e eu de cara no trailer.

A razão é outra. Na edição resolvemos usar como palavra-chave o slogan "Paz, Justiça e Liberdade". Esse mote é utilizado tanto pelo CV quanto pelo PCC, está em em todas as grandes rebeliões do país. Pelo jeito é isso o que todo mundo quer.


 

Gil Soares

O Gil é comediante. Junto com Bené Barbosa forma a dupla Os Malas, todas as quartas segura sozinho um monólogo de humor no Teatro do Sesc e ainda faz um monte de apresentações por aí.

Foi o Paulo quem de cara lembrou dele pra encarnar um bandido.

Na correria, Gil não teve tempo de estudar o roteiro. Gravava e saía correndo sempre. Mais um amigo talentoso que atuou de graça e arrebentou.

10.15.2006

 

Felipe

Primeiro ator cooptado.

Dizem que ele é meu sobrinho. Não é exatamente isso. Ele namora a Tatiana, querida vizinha e sobrinha da minha esposa. Ou seja: é meu sobrinho sim.

Há um ano eu e um grupo de resignados montamos um time de Polo Aquático em Fortaleza. Alguns meses depois Felipe começou a treinar e não parou mais.

Numa das caminhadas de casa ao Náutico, ele me contou a participação como ator num filme que nunca conseguiu ver. Ainda bem que lembrei na hora certa. Quando o chamei para a blogovela, ele nem hesitou.

Felipe, que é estudante de Psicologia, se entregou por inteiro à gravação, sempre extremamente solícito e preocupado com o bom resultado do trabalho. Além de não ter ganho um único centavo, ele ajudou em todos os momentos e colocou seu pai (um conceituado psicólogo sobre quem falarei depois) pra atuar também nessa roubada.

10.13.2006

 

Elenco

Foi um verdadeiro furacão. Fiz um roteiro como forma de empolgar o Paulo. Deu certo demais. Ele respondeu por email algo como "vi todas as cenas" e no dia seguinte me chamou pra uma reunião de produção, realizada num boteco na quinta à noite.

Passei os textos por email pra todo mundo na sexta. Sábado de manhã foi batida essa foto lá em casa. O Paulo havia conseguido uma câmera emprestada, não havia o que adiar. Que fosse como fosse.

O Felipe (à esquerda) demonstrava um conhecimento do que havia lido, inclusive questionando com razão alguns trechos. Os demais mal haviam conseguido ler os paéis que estavam nas suas mãos. Gil Soares corria atrás como podia graças ao seu talento, Paulo decifrava sequências ouvindo nossas explicações e a Alexandra Thomaz (Xandinha) tinha, na cara e na coragem, aceitado não apenas dividir os figurinos com Lia Damasceno (sua sócia na São Valentim), como também fazer um dos papéis.

Assim foi o começo de um dia longo e divertido.

10.11.2006

 

Assim foi

Eu tinha que enlouquecer o Paulo. Ou seja: nenhum grande desafio.

Comecei a encher a caixa dele de emails com notícias do crescimento do mercado de internet, pesquisas provando que os jovens passam mais tempo na internet do que na TV, que japoneses acessam mais a Web do celular que do computador, números enlouquecedores do You Tube, MySpace comprado pelo Murdoch Rupert, quilos de matérias sobre o poder dos blogs, marketing viral, reformulação da MTV, ABC produzindo séries pra internet...

A questão era: por que a gente tem que ficar parado enquanto acontece uma revolução tecnológica, econômica e cultural?

Primeiro passo bem dado. Paulo pirou. Depois de recusar valor equivalente a um apartamento (ele mora de aluguel) numa campanha política, aceitou entrar nessa roubada rachando comigo o prejuízo.

Eu tinha procurado o cara certo. Daí pra gravar seria um passo bem mais simples.

 

Eis o Maranfon

Como é que começa? Sei lá.

Vou tentar.

O cara aí do lado trabalhava comigo. Paulo Maranfon, diretor de TV fodão pra cacete. Incapaz de fazer marketing pessoal ou de ter afetações, é um dos maiores artistas que já conheci. É sensível a tudo em sua volta, somatiza até um boa noite mal dado, cria e transforma imagens com um talento fora de série.

Como quase todo mundo, nós estávamos angustiados vendo horas, dias e noites, sendo consumidos com pressa em atividades que não nos davam o mínimo prazer. Cuidado com isso, muita gente morreu lá dentro. Engolido, calado.

Esse era o nosso caminho.

Eu sempre questionava: por que a gente não faz um filme? Todo mundo tem que ter sua Meca, seu final do arco-íris. O nosso era esse, até que percebíamos que já era hora de trabalhar de novo e esquecíamos do filme.

Saí do emprego e viajei a trabalho. Três meses depois voltei com duas determinações: uma foi nunca mais ficar tanto tempo longe da minha esposa. A segunda foi não ser devorado (pelo menos por um tempo) por mais uma rotina de emprego que não me deixasse tentar colocar sonhos em prática.

O começo foi assim. O segundo passo era cooptar o cara da foto, o pessoal de uma conceituada agência de marketing de guerrilha e o elemento X, cujo nome ainda não pode serrevelado.

Assim começa.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?