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10.11.2006

 

Eis o Maranfon

Como é que começa? Sei lá.

Vou tentar.

O cara aí do lado trabalhava comigo. Paulo Maranfon, diretor de TV fodão pra cacete. Incapaz de fazer marketing pessoal ou de ter afetações, é um dos maiores artistas que já conheci. É sensível a tudo em sua volta, somatiza até um boa noite mal dado, cria e transforma imagens com um talento fora de série.

Como quase todo mundo, nós estávamos angustiados vendo horas, dias e noites, sendo consumidos com pressa em atividades que não nos davam o mínimo prazer. Cuidado com isso, muita gente morreu lá dentro. Engolido, calado.

Esse era o nosso caminho.

Eu sempre questionava: por que a gente não faz um filme? Todo mundo tem que ter sua Meca, seu final do arco-íris. O nosso era esse, até que percebíamos que já era hora de trabalhar de novo e esquecíamos do filme.

Saí do emprego e viajei a trabalho. Três meses depois voltei com duas determinações: uma foi nunca mais ficar tanto tempo longe da minha esposa. A segunda foi não ser devorado (pelo menos por um tempo) por mais uma rotina de emprego que não me deixasse tentar colocar sonhos em prática.

O começo foi assim. O segundo passo era cooptar o cara da foto, o pessoal de uma conceituada agência de marketing de guerrilha e o elemento X, cujo nome ainda não pode serrevelado.

Assim começa.

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